Sou tudo o que tenho
tudo aquilo que restou
de uma tempestade terrível
que tanto tempo me assombrou.
Sou tudo o que tenho
ou que não tenho e não sou
uma folha de linhas inacabadas
um diário onde se apagam entradas
uma lágrima que teima em correr
num rosto que espelha uma alma
de um ser cansado de sofrer.
Sou tudo o que tenho
de uma vida de procura incessante
de um sorriso luminoso
de um abraço caloroso
de uma mão que se estende
de um ser que compreende
palavras que ainda estão por inventar
actos, momentos, vivâncias
que exitam em desabrochar.
Sou tudo o que tenho
pois nada mais restou
desta caminhada solitária
numa encruzilhada arbitrária
que sempre me torturou.
Sou tudo o que tenho
que a dor não arrebatou
sou uma folha rasgada
uma casa desabitada
uma praia selvagem
uma brisa, uma aragem
que chega sem chegar
que sopra para tocar
aquilo que os dedos não alcançam
nem os sentidos descobrem
algo que aguardo sem saber
se consigo percorrer
os degraus que se mostram e escondem.
Sou tudo o que tenho
e que tenho de aprender a amar
sei que sou o meu tesouro
o meu baú preenchido de ouro
que ao enxugar as lágrimas
tenho de buscar, compreender
pois so no dia que o conseguir
sei que estarei de novo a viver!
tudo aquilo que restou
de uma tempestade terrível
que tanto tempo me assombrou.
Sou tudo o que tenho
ou que não tenho e não sou
uma folha de linhas inacabadas
um diário onde se apagam entradas
uma lágrima que teima em correr
num rosto que espelha uma alma
de um ser cansado de sofrer.
Sou tudo o que tenho
de uma vida de procura incessante
de um sorriso luminoso
de um abraço caloroso
de uma mão que se estende
de um ser que compreende
palavras que ainda estão por inventar
actos, momentos, vivâncias
que exitam em desabrochar.
Sou tudo o que tenho
pois nada mais restou
desta caminhada solitária
numa encruzilhada arbitrária
que sempre me torturou.
Sou tudo o que tenho
que a dor não arrebatou
sou uma folha rasgada
uma casa desabitada
uma praia selvagem
uma brisa, uma aragem
que chega sem chegar
que sopra para tocar
aquilo que os dedos não alcançam
nem os sentidos descobrem
algo que aguardo sem saber
se consigo percorrer
os degraus que se mostram e escondem.
Sou tudo o que tenho
e que tenho de aprender a amar
sei que sou o meu tesouro
o meu baú preenchido de ouro
que ao enxugar as lágrimas
tenho de buscar, compreender
pois so no dia que o conseguir
sei que estarei de novo a viver!
Cláudia Ferreira
Amiga , este é de todos o meu preferido , adorei e tem tanta alma nele que arrepia ... Parabens .
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