aconchegada
por este lençol enrodilhado
reflexo de um corpo cansado
das acrobacias da lenda pessoal
imperadora de aventuras entre os atalhos
de esperança traçados com pulso de fé
adornado pela pureza de uma rosa branca
que perfuma a mulher
por este lençol enrodilhado
reflexo de um corpo cansado
das acrobacias da lenda pessoal
imperadora de aventuras entre os atalhos
de esperança traçados com pulso de fé
adornado pela pureza de uma rosa branca
que perfuma a mulher
com alma de criança.
Aliso o pano da tela que me revela
Aliso o pano da tela que me revela
o imaginário colectivo
onde tropeço em palavras soltas,
onde tropeço em palavras soltas,
sentimentos vazios,
projectos de vida inacabados
projectos de vida inacabados
por seres em série fabricados
perdidos na estrada da fraqueza emocional
tomando percursos do reino material
esquecidos de sorrisos iluminados
escondidos no fato sem talho
dos sucessos inanimados
na glória da inocência anulada
pela hipocrisia mundana
perdidos na estrada da fraqueza emocional
tomando percursos do reino material
esquecidos de sorrisos iluminados
escondidos no fato sem talho
dos sucessos inanimados
na glória da inocência anulada
pela hipocrisia mundana
da infelicidade calada.
Recolho a tela pois sei
Recolho a tela pois sei
que não me encontro nela
o meu ser está consagrado
o meu ser está consagrado
a um caminho ladrilhado
pela sabedoria dos corações que falam
eles que se sabendo ignorados
gritam o que os homens
calam por medo de sentir,
pela sabedoria dos corações que falam
eles que se sabendo ignorados
gritam o que os homens
calam por medo de sentir,
aterrorizados
pela voz interior que os convida
a descobrir o universo que inquieto
lhes abre os braços e oferece tintas
das cores da essência humana
para que possam ser pintados
os mais belos quadros da vida
estradas de harmonia de inércia despidas,
aceito o desafio de colorir o meu destino
mas quero perder o receio e a hesitação
pela voz interior que os convida
a descobrir o universo que inquieto
lhes abre os braços e oferece tintas
das cores da essência humana
para que possam ser pintados
os mais belos quadros da vida
estradas de harmonia de inércia despidas,
aceito o desafio de colorir o meu destino
mas quero perder o receio e a hesitação
páro, escuto, penso...
ajeito-me determinada no véu da
ajeito-me determinada no véu da
reflexão...
Cláudia Ferreira
01/02/2010
Cláudia Ferreira
01/02/2010
TU ÉS
ResponderEliminarUma lágrima cristalina!
Um som puro de luar!
Gota d’orvalho , fina!
Sonho querendo acordar!
Raio de Sol ardente!
Doce embalo, adormecer.
Flor convertida em semente,
Aguardando um renascer.
Rosa rubra, perfumada!
Rouxinol em melodia,
Leda e calma madrugada,
Encanto dum novo dia!
Água leve, transparente,
De Beethoven, sinfonia!
Pomba branca, eloquente,
Simples toque de magia.
Lírio, papoila, o Mundo.
Sonora pauta, clarim!
Um instante de segundo,
...... ,Tu és assim!
Adorei o poema ...
Beijo terno .